Golpes e ataques com tema do coronavírus se intensificam

Vítimas no Reino Unido já teriam perdido, juntas, o equivalente a US$ 1 milhão em golpes ligados ao novo coronavírus desde o mês passado

Os golpistas e criminosos cibernéticos são sempre rápidos em tirar proveito das crises. E com o novo coronavírus (Covid-19) não é diferente. Além daqueles que exploram a crise, levando o público ao pânico, fazendo o preço das máscaras faciais, desinfetantes e itens semelhantes subir, há fraudadores que vendem esses produtos online, mas nunca entregam àqueles quem pagaram por eles.

Segundo a Reuters, vítimas no Reino Unido perderam, juntas, mais de 800 mil libras esterlinas (o equivalente a US$ 1 milhão) em golpes ligados ao coronavírus desde o mês passado.

Há também os propagadores de phishing e malware. Desde o início do surto de Covid-19 em Wuhan, na China, eles enganam os usuários com notificações e alertas por e-mail falsos que personificam as autoridades locais, tais como o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos e a Organização Mundial de Saúde (OMS) para disseminar malware ou roubar credenciais de e-mail.

Novas medidas e avisos

Conforme previsto, variantes mais localizadas desses e-mails maliciosos foram detectadas quando o vírus se espalhou para outros países: os disseminadores de malware estão propagando o Trickbot principalmente na Itália, um dos países mais afetados pelo Covid-19, alertam pesquisadores da Sophos. Na Itália, os golpistas também estão se passando por funcionários da Cruz Vermelha por telefone, tendo como alvo os idosos e tentando convencê-los a deixá-los entrar em seus apartamentos, ostensivamente para fazer um teste gratuito do coronavírus.

A OMS já alertou sobre criminosos que se apresentam como representantes da OMS, entregando malware e solicitando informações de login e doações.

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) também está aconselhando os indivíduos a permanecer vigilantes em relação a golpes relacionados ao Covid-19. “Os criminosos cibernéticos podem enviar e-mails com anexos maliciosos ou links para sites fraudulentos para induzir as vítimas a revelar informações confidenciais ou doar a causas ou instituições de caridade fraudulentas. Tenha cuidado ao lidar com qualquer e-mail com um assunto, anexo ou hiperlink relacionado ao Covid-19 e tenha cuidado com os pedidos, textos ou chamadas de mídia social relacionados ao coronavírus”, aconselha a agência.

Eles também exortam os usuários a usar fontes confiáveis ​​para obter informações atualizadas e baseadas em fatos sobre o vírus e sua propagação, e a verificar a autenticidade de uma instituição de caridade antes de fazer doações. A CISA publicou um documento detalhando ações de gerenciamento de risco para os executivos considerarem “para ajudá-los a refletir sobre questões físicas, da cadeia de suprimentos e de segurança cibernética que podem surgir com a disseminação do novo coronavírus”. Com agências de notícias internacionais.

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